Postado em 17/10/2022
A telemedicina deu seus primeiros passos no Brasil em 2002, com a Resolução 1.643/2002 do Conselho Federal de Medicina (CFM). E foi uma grande aliada da comunidade médica durante o período mais crítico da pandemia.
Agora, segue como uma opção diferente para a prestação de serviços médicos, atendendo também a novas necessidades e preferências dos pacientes.
Com a tecnologia fazendo cada vez mais parte da rotina médica, é natural a necessidade de adaptação de alguns processos. E o atendimento remoto é um deles.
Implementar telemedicina nas clínicas médicas pode trazer diversos benefícios, que vão desde a possibilidade de atender um volume maior de pacientes até a melhoria na disponibilidade de espaço físico na clínica por não precisar armazenar exames, laudos e receitas de forma física.
Continue a leitura e entenda na prática como implementar a telemedicina na sua clínica de otorrinolaringologia.
Possibilidade de aumentar seu raio de atuação, atendendo pacientes de outras localidades;
Economia de espaço interno para armazenamento de informações sobre os pacientes;
Modernização dos processos;
Garantia de segurança no armazenamento dos dados;
A clínica estará alinhada com as mudanças no comportamento do consumidor, que buscam cada vez mais praticidade e economia, inclusive para cuidar da saúde.
O processo de implementação não é complexo, mas exige algumas etapas e cuidados para que a telemedicina possa ser exercida de forma a respeitar as diretrizes do CFM.
Entre as principais recomendações que devem ser observadas, está o art. 2 da Resolução 1.643/2002, citada anteriormente. O artigo diz o seguinte:
“Os serviços prestados através da Telemedicina deverão ter a infra-estrutura tecnológica apropriada, pertinentes e obedecer às normas técnicas do CFM pertinentes à guarda, manuseio, transmissão de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional.”
Confira os três principais pilares para oferecer telemedicina na clínica.
Para atender o disposto nas normativas, fica claro que a teleconsulta não é uma simples vídeo chamada, via WhatsApp ou Google Meet. É necessário contar com uma plataforma que ofereça essa funcionalidade.
Também é indispensável que a plataforma utilizada garanta a segurança das informações de todas as partes envolvidas. Informações pessoais do paciente, avaliação de exames, receitas médicas e demais dados precisam estar armazenados de forma segura.
Neste ponto, que envolve questões mais técnicas, é necessário realizar uma verificação, para garantir que o sistema adotado para a realização das teleconsultas tenha integração com o prontuário eletrônico e demais softwares utilizados na clínica.
Assim, todas as informações são armazenadas corretamente, e podem ser acessadas de forma fácil.
Esse ponto é super importante para o sucesso da estratégia de teleconsultas. A equipe que atuará no contato com o paciente precisa ser treinada para que realize o processo de forma correta.
Afinal, o formato de atendimento é diferente, o que traz algumas especificidades.
Com os três passos acima finalizados, é o momento de deixar que os pacientes saibam da nova possibilidade de atendimento. Para isso, utilize as ferramentas de marketing médico que trouxemos em nosso e-book gratuito e inicie a divulgação de seu novo serviço!
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