Brasileiros Levam Experiência de Ensino de Otorrinolaringologia para Angola

Médicos da Universidade de São Paulo, Dr. Olavo Mion e Dr. Sung Ho Joo embarcam essa semana para a terceira etapa do projeto que visa a recapacitação de médicos angolanos na área de ORL

Postado em 28/10/2008 por Por Yara Achôa, jornalista.


Teve início no ano passado um projeto do Ministério da Saúde de Angola para recapacitar seus médicos, atualizando conhecimentos e modernizando as técnicas de diagnóstico, tratamento e cirurgias. Com notável atuação na área de otorrinolaringologista, a Universidade de São Paulo foi procurada para auxiliar no trabalho. E o professor Ricardo Bento, titular da Disciplina de ORL da FMUSP, convidou os médicos Dr. Olavo Mion e Dr. Sung Ho Joo para comandar o processo. "Inicialmente encaramos como um grande desafio, pois o país possui muitas deficiências, após tanto tempo em guerra. Não sabíamos como seríamos recebidos, por sermos estrangeiros, por estarmos ali com novas propostas. O professor Ricardo Bento tinha um relacionamento anterior com o Professor Matuba Filipe, da Universidade de Angola, e o contatou diretamente. Felizmente conseguimos superar as barreiras e criamos ótimos relacionamentos, o que certamente contribui para o sucesso do projeto", revela Dr. Olavo Mion. Esta semana os médicos embarcam para a terceira temporada em terras africanas. Por lá, costumam passar de três a quatro semanas, ministrando uma programação teórica e prática para especialistas em otorrinolaringologia, no único serviço com residência médica do país, o Hospital Josina Machel, em Luanda, chefiado pelo Dr. Matuba Filipe. Eles levam, inclusive, todos os materiais necessários para diagnósticos e cirurgias. Entre as atualizações já apresentadas e que começam a fazer parte do dia-a-dia dos profissionais em Angola estão a elaboração de protocolos de atendimento e a videoendoscopia para diagnóstico e cirurgia. Já foi realizada também a primeira cirurgia endonasal. Nessa etapa de agora, serão realizadas mais cirurgias otológicas e haverá a consolidação das técnicas ensinadas nas duas primeiras visitas. Graças à atuação brasileira, já se sente um salto de qualidade no atendimento aos pacientes. "É muito bom ver que temos contribuído para o desenvolvimento da saúde dessa região, ampliando também nossas fronteiras. Eles têm muita vontade de aprender e estamos conseguindo fazê-los resgatar sua autoconfiança. Nosso objetivo é treiná-los bem para que possam levar melhorias para um número cada vez maior de pessoas. É um importante trabalho multiplicador", conta Dr. Sung. O projeto em Angola visa manter o médico em seu próprio ambiente de trabalho, levando professores gabaritados até eles. "Desta maneira conseguimos introduzir as técnicas com os recursos deles", explica o Dr. Olavo. Nos intervalos entre as viagens, os profissionais dos dois países continuam mantendo contatos. Em breve, a idéia é utilizar a telemedicina para ampliar ainda mais a comunicação. "O Prof. Ricardo Bento é um grande apoiador desses recursos", diz Dr. Olavo. Sobre a satisfação com a realização desse projeto, Dr. Sung resume: "Eles estão precisando, nós estamos podendo ajudar. Esse é um estímulo muito grande para continuarmos". Arthropneumography houseful holdout.
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