Começou a ser distribuída a profissionais de saúde a terceira edição da revista Ouvir Bem, editada pela Fundação Otorrinolaringologia. A publicação, bimestral, tem nessa edição matérias voltadas ao público adolescente e seus pais
Postado em 03/11/2011

Começa a ser distribuída para a cidade de São Paulo e outras próximas a ela, a terceira edição da revista Ouvir Bem, editada e produzida pela Fundação Otorrinolaringologia. "Elaboramos matérias que tanto interessam a adolescentes quanto a seus pais sobre assuntos ligados à otorrinolaringologia, além de comportamento típico da idade que pode causar comprometimento na saúde auditiva com o decorrer dos anos", diz Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, autor da ideia.
A revista, com 24 páginas, contém matérias sobre o uso de IPod e som alto - esclarecendo o risco para a audição de quem gosta de ouvir música em volume acima do que toleram os ouvidos -, o perigoso bullying, um problema que se alastra por todo o Brasil e que necessita de toda a atenção dos pais, a forma correta de se alimentar nessa fase da vida.
"Apresentamos o trabalho da otorrinolaringologia do HC-UFPR e toda a sua luta para viabilizar as cirurgias pagas pelo SUS de implante coclear no Paraná e o trabalho do CeAC - Centro Audição na Criança, que acompanha mais de 500 crianças diagnosticadas com perda auditiva, em São Paulo", continua o professor.
Histórias que emocionam
Na revista voltada para o público leigo - a Ouvir Bem é entregue gratuitamente em consultórios de médicos de várias especialidades, clínicas médicas, laboratórios, consultórios de fonoaudiólogos e psicólogos, além de algumas escolas paulistanas -, o leitor poderá conhecer três histórias emocionantes. A primeira, de Bruno Galante, que quando era pequeno, ouviu uma frase de seu pai que se tornou um lema em sua vida - "Filho, você não é deficiente. É eficiente!".
As outras duas histórias narram a luta das mães (e pais) de Erika Simionato Fernandes e Yoana Kovelis, duas jovens implantadas que contam como tem sido o seu dia-a-dia.