Avaliando o III Congresso da USP

Interdisciplinariedade: amigável relação entre Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia

Postado em 23/09/2003


O próximo Congresso de Otorrinolaringologia da Fundação Otorrinolaringologia acontecerá em 2005, em Curitiba, mas a organização já começa agora, com o resultado das avaliações feitas pelos participantes do III Congresso. A qualidade dos assuntos abordados foi um dos pontos mais elogiados pela pesquisa, confirmando a excelência cientifica sempre buscada pela comissão organizadora do congresso, para propiciar um rico debate entre as Disciplinas de Otorrinolaringologia das universidades brasileiras. A organização geral do evento também foi bem avaliada, assim como o aprofundamento científico dos debates. A pesquisa apontou também que o tempo de duração das apresentações deveria ser reavaliado. A observação já fica como dica para o próximo Congresso.

Outro ponto que pode ser avaliado positivamente foi a expressiva participação da Fonoaudiologia na grade científica do evento. Não só pela quantidade de mesas-redondas e painéis organizados, mas pelo caráter interdisciplinar das discussões, mostrando um bom modelo de trabalho conjunto. Segundo a Fga. Valéria Goffi, um bom indício desse trabalho intercisicplinar foi a presença constante de médicos otorrinos nas mesas de Fonoaudiologia, e a participação de fonoaudiólogos nos debates de Otorrinolaringologia.

Dr. Domingos Tsuji ressaltou que a integração entre o fonoaudiólogo e o otorrino é fundamental. E o ponto principal desse trabalho em conjunto é o respeito pelo campo de atuação de cada profissional, o fonaudiólogo responsável pelos aspectos funcionais e o otorrino pelos aspectos orgânicos. "O fonoaudiólogo é o profissional mais bem treinado para oferecer a reabilitação ao paciente. Cabe ao médico estabelecer o diagnóstico e indicar um dos caminhos de tratamento."

A ênfase dos debates foi direcionada para temas como Reabilitação Vestibular, Implante Coclear, Disfagia e Paralisia Facial, mostrando o que há de mais atual nas pesquisas da especialidade. Ana Paola Forte, fonoaudióloga responsável pelo ambulatório de Disfagia do serviço de Otorrinolaringologia do HC-FMUSP, e Paula Andréia de Souza Junqueira, fonoaudióloga colaboradora, destacam o crescimento das pesquisas sobre reabilitação em disfagia, área nova, com aplicação em pacientes idosos, com problemas neurológicos, com seqüelas de câncer, paralisia cerebral, crianças e bebês prematuros. "Esse crescimento se deve ao fato de que melhoraram bastante as possibilidades da Otorrinolaringologia de avaliar a deglutição dos pacientes. Além disso, a fonoterapia para fortalecimento das estruturas musculares, a orientação de manobras e posturas, e consistência dos alimentos têm se mostrado bastante eficaz" afirma Ana Paola.

Fonoaudiologia e Otorrinolaringologia. Saudável convivência, onde quem ganha é o paciente.
O próximo Congresso de Otorrinolaringologia da Fundação Otorrinolaringologia acontecerá em 2005, em Curitiba, mas a organização já começa agora, com o resultado das avaliações feitas pelos participantes do III Congresso. A qualidade dos assuntos abordados foi um dos pontos mais elogiados pela pesquisa, confirmando a excelência cientifica sempre buscada pela comissão organizadora do congresso, para propiciar um rico debate entre as Disciplinas de Otorrinolaringologia das universidades brasileiras. A organização geral do evento também foi bem avaliada, assim como o aprofundamento científico dos debates. A pesquisa apontou também que o tempo de duração das apresentações deveria ser reavaliado. A observação já fica como dica para o próximo Congresso.

Outro ponto que pode ser avaliado positivamente foi a expressiva participação da Fonoaudiologia na grade científica do evento. Não só pela quantidade de mesas-redondas e painéis organizados, mas pelo caráter interdisciplinar das discussões, mostrando um bom modelo de trabalho conjunto. Segundo a Fga. Valéria Goffi, um bom indício desse trabalho intercisicplinar foi a presença constante de médicos otorrinos nas mesas de Fonoaudiologia, e a participação de fonoaudiólogos nos debates de Otorrinolaringologia.

Dr. Domingos Tsuji ressaltou que a integração entre o fonoaudiólogo e o otorrino é fundamental. E o ponto principal desse trabalho em conjunto é o respeito pelo campo de atuação de cada profissional, o fonaudiólogo responsável pelos aspectos funcionais e o otorrino pelos aspectos orgânicos. "O fonoaudiólogo é o profissional mais bem treinado para oferecer a reabilitação ao paciente. Cabe ao médico estabelecer o diagnóstico e indicar um dos caminhos de tratamento."

A ênfase dos debates foi direcionada para temas como Reabilitação Vestibular, Implante Coclear, Disfagia e Paralisia Facial, mostrando o que há de mais atual nas pesquisas da especialidade. Ana Paola Forte, fonoaudióloga responsável pelo ambulatório de Disfagia do serviço de Otorrinolaringologia do HC-FMUSP, e Paula Andréia de Souza Junqueira, fonoaudióloga colaboradora, destacam o crescimento das pesquisas sobre reabilitação em disfagia, área nova, com aplicação em pacientes idosos, com problemas neurológicos, com seqüelas de câncer, paralisia cerebral, crianças e bebês prematuros. "Esse crescimento se deve ao fato de que melhoraram bastante as possibilidades da Otorrinolaringologia de avaliar a deglutição dos pacientes. Além disso, a fonoterapia para fortalecimento das estruturas musculares, a orientação de manobras e posturas, e consistência dos alimentos têm se mostrado bastante eficaz" afirma Ana Paola.

Fonoaudiologia e Otorrinolaringologia. Saudável convivência, onde quem ganha é o paciente.