Filho mais velho do casal Maria e Roberto Pinna, Dr. Fábio de Rezende Pinna nasceu em São Paulo, em 19 de janeiro de 1976. Sua mãe é sul mato-grossense e, por esse motivo, nas férias escolares, ia junto com o irmão mais novo, Bruno, para a fazenda dos avós. “Foi uma ótima oportunidade para termos contato com a natureza e a infância livre, um contraste com o urbanismo da capital paulistana. E meu pai sempre incentivou as viagens em família. Qualquer fosse o itinerário, todas foram inesquecíveis. Aos 11 anos de idade, eu e meu irmão descobrimos o intercâmbio internacional, aumentando o nosso gosto por viajar”, diz ele.
Seu pai, cardiologista, não influenciou, entretanto, na escolha da profissão. “Sempre quis ser médico. Nunca pensei em fazer outra coisa. Ele só alertou que era uma profissão muito sacrificante. Acho que não adiantou muito. Meu irmão também é otorrinolaringologista”, continua.
Dr. Fábio ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1995 e optou pela otorrinolaringologia no terceiro ano da faculdade. “Minha residência em otorrinolaringologia aconteceu no HC-FMUSP entre 2.001 e 2.004, depois foram mais dois anos de fellowship em Rinologia e Cirurgia de Base de Crânio, também no HC-FMUSP, terminados em 2.006. Fui, então para Graz, na Áustria, onde fiquei seis meses solidificando conhecimentos em cirurgia endoscópica endonasal, quando meu interesse por cirurgia de base de crânio aumentou. Ainda passei períodos mais curtos em serviços em Fulda, Alemanha e em Standford, EUA”, lembra o otorrinolaringologista.
Doutorado e livros
Defendeu seu doutorado em 2.008 e até hoje, já publicou mais de 30 artigos em revistas médicas especializadas e alguns capítulos de diversos livros de otorrinolaringologia. “Ajudei na elaboração de um livro de otorrinolaringologia dirigido exclusivamente para alunos de medicina junto com os principais professores da nossa disciplina, incluindo os Profs. Drs. Ricardo Ferreira Bento e Richard Louis Voegels”, comenta.
Realizado profissionalmente, Dr. Fábio de Rezende Pinna se emociona, até hoje, com casos de crianças com tumores extensos de base de crânio vindas de parte remota do país. “É um caminho longo e doloroso até chegar a nossa equipe. É gratificante e, ao mesmo tempo estimulante, ajuda-las. Essa realização também acontece no tratamento de doenças, na melhoria de qualidade de vida dos nossos pacientes, cirurgias tanto do cotidiano como de casos mais complexos, além, claro, de ajudar na formação de residentes e fellows de nossa instituição”, diz.
Diretor técnico de rinologia do HC-FMUSP, Dr. Fábio ajuda a coordenar os cursos do terceiro e quinto ano da graduação da Faculdade de Medicina da USP. “É um trabalho em constante crescimento. Felizmente, a rinologia do HC-FMUSP conta com diversas pesquisas de ponta com pesquisadores em destaque tanto no cenário nacional como internacional. A minha área de atuação tem sido dirigida aos distúrbios do olfato e, também, em cirurgias de base de crânio”, complementa.
Fundação Otorrinolaringologia
Casado desde 2.007 com a otorrinolaringologista Dr. Mariana Hausen Pinna, é pai de dois filhos – Pedro, 4 anos e Mariana, com quase dois. “Sou muito ligado à minha família e considero crucial uma família sólida apoiada no amor, amizade e comprometimento. É o que me impulsiona a tentar ser uma pessoa melhor e um melhor médico, também. Minha esposa me apoia em todos os desafios de trabalho, além de ser uma mãe maravilhosa! ”, diz ele.
Com uma rotina apertada, Dr. Fábio tem como hobbies a leitura e a corrida. “Tenho lido alguns livros de história sobre a Primeira Guerra Mundial. E, além de correr, adoro brincar com meus filhos. Quando conseguimos, Mariana e eu vamos a cinema, teatro e restaurantes”, conta.
Honrado em fazer parte do grupo da Fundação Otorrinolaringologia – é o diretor de cursos que a FO faz em todo o Brasil – quer ajudar a manter a excelência das atividades desenvolvidas até então. “Ainda me causa espanto ver o quanto a FORL cresceu em tão pouco tempo e a sua abrangência na otorrinolaringologia. Os cursos e congressos da FORL já fazem parte do calendário obrigatório de uma parcela significativa de otorrinolaringologistas do Brasil e de alguns países da América Latina. Isso, sem mencionar a atividade assistencialista e a produção científica maciça. Quero auxiliar com o meu trabalho para que a Fundação continue expandindo por toda a América Latina”, finaliza o médico.
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