Filha do meio do casal Ernesto Drobina e Elizete Francisco Drobina, a fonoaudióloga do Centro de Audiologia da Fundação Otorrinolaringologia, teve uma infância tranquila e muito alegre. “Lembro-me de meu pai levando as duas filhas – tenho uma irmã mais velha, a Érica para andarmos de bicicleta na USP, além de nos levar a parques e nos fotografar sempre. Os almoços de domingo, fazíamos na casa da avó, onde encontrávamos tios e primas e, à tarde, brincávamos de passa-anel, roda, pega-pega e esconde-esconde, uma verdadeira festa”, diz ela.
O pai, administrador de empresa, aproveitava esses momentos para relaxar e a mãe, culinarista que trabalha com produção de receitas em um estúdio, sempre preparava comidas e doces deliciosos. “Íamos para a escola – estudei no Colégio Sagrado Coração de Jesus e, ao voltarmos para casa, depois da lição, tínhamos o curso de inglês no Yázigi e as demais tardes livres. Eu tinha interesse pela área da saúde. Com o passar do tempo, conversei com uma amiga que havia iniciado a faculdade de Fonoaudiologia e, conforme ela me contava, fui me apaixonando cada vez mais por essa profissão”, continua.
Os pais deixaram-na à vontade para escolher sua carreira profissional e a apoiaram em sua decisão. “Passei na UNESP e o campus de Fonoaudiologia se situava em Marília. Meu pai foi comigo fazer a inscrição. Eram 480 km de distância de São Paulo, fomos e voltamos no mesmo dia. Na volta, um misto de alegria e tristeza tomou conta de mim. Alegria porque passei no que queria e tristeza porque teria que me distanciar da minha família e do meu irmãozinho Lucas, na época com quatro anos de idade”, comenta Eloá.
Dedicação à distância
Eloá morou em Marília por quatro anos, em um curso integral, com aulas de manhã, tarde e até à noite para algumas disciplinas e fez amizades que se mantém até hoje, estudantes que também tinham seus familiares distantes para dividir as saudades da família e as alegrias que essa época traz. “Quando terminei a faculdade, tinha certeza que voltaria para São Paulo. Prestei prova para curso de aprimoramento e especialização e entrei no CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – onde fiquei por dois anos. Após o aprimoramento, trabalhei por um tempo na área ocupacional e, em seguida, fui para uma empresa de aparelhos auditivos. Durante sete anos pude trabalhar em diversas áreas dentro da empresa, entre elas, atendimento aos pacientes, treinamentos internos, treinamento para distribuidores, lançamento de produtos e, conforme a atuação mudava, procurava cursos que me capacitassem para exercer as funções”, continua a fonoaudióloga.
Dessa maneira, conheceu o Centro de Audiologia da Fundação Otorrinolaringologia onde já trabalha há três anos e meio. “A oportunidade em trabalhar no Centro de Audiologia me trouxe muita felicidade, pois eu já conhecia, respeita e admirava a fonoaudióloga Isabela Jardim pessoal e profissionalmente. É muito prazeroso quando fazemos o que amamos e quando encontramos pessoas que podemos compartilhar e somar! E, para completar, a oportunidade de Mestrado que iniciei nesse ano foi excelente. É uma semente plantada na faculdade após um projeto de pesquisa, com um orientador inesquecível!”, diz Eloá.
Para ela, fazer parte da Fundação Otorrinolaringologia é um prazer muito grande. “Os cursos que são oferecidos para os profissionais da área, a pesquisa e o contato mais próximo com aqueles que eu admiro é muito bom. Temos muito trabalho, muitas atividades e isso traz crescimento profissional e gratificação pessoal!”
Finaliza: “Mesmo com tantas atividades, valorizo e preciso estar com a minha família, minha mãe, meu irmão, minha irmã e meu sobrinho. Gosto de viajar, de estar com meus amigos, de música, tocar violão e de ter momentos leves e alegres! Meu esporte preferido é a escalada, apesar de estar sem tempo para praticar pretendo colocar o meu hobby em dia!”
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